O educador, no hábito
singular, ligou o rádio. As notícias locais advinham no interesse. O sujeito,
no avisado, vale redobrado. As informações, na mescla de ocorrências, advinham
intermediadas na gama de assuntos. O emitido, na lembrança, trouxe a encanecida
passagem.
O divulgado, na emissora
primada na notícia, trouxe os sucedidos. O relatório policial ocorria na evidência.
O informado ligou-se a apreensão de quilos de entorpecente. A adjunta vila,
própria do educandário popular, sucedia na nota. O disseminado caía no destaque.
A dupla, no suntuoso auto,
foi apanhada no flagrante. Os nomes, nos autores da transgressão, foram anunciados.
Os ex-alunos acabaram nomeados. O beltrano e sicrano, no juízo “dinheiro fácil,
rápido e volumoso”, foram apanhados e identificados no tráfico.
As lembranças acorreram
à mente. Os pais, na época escolar, foram alertados e avocados da conduta. As agregações,
no descontrole familiar, caíam nas dúbias e indevidas companhias. A falta de
limites, no recinto escolar, sobrevinha nos artifícios e atitudes.
Os genitores, no ensejo,
sentiram-se atingidos e ultrajados. Os docentes, na influência, acabaram afrontados
e criticados. O decurso, no tempo, apontou acerto. O contratempo, no corretivo
e dispêndio, mostrou-se instituído. O mal, no alcance, convém talhar no ato e
raiz.
O tempo,
nas falácias e mentiras, encarrega-se de decifrar as ocorrências. Os malandros,
no conjunto das companhias e ocasiões, desnudam costumes e experiências.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
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