O cabo da construção

O dia primaveril, em ensolarado, estendeu-se nas paragens. As golpeadas, em domingo inteiro, marcavam cátedra do martelo. O residente, em empregado rural urbano, deu vazão à construção. A casa, em madeira, via-se erguida em autodidata. A economia, em mão de obra, abonava compra de material. A determinação, em filho das colônias, rubricava anseio da própria habitação. O esforço, no subsecutivo, conduz na decência e riqueza.

Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

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A fiel companhia

A idosa, em casa, assistia-se recolhida. O marido, em finado, fazia falta. Os filhos, em formados, tomaram sina do mundo. A associação, em amigas, subsistia casual. A solidão, em ambiente urbano, adotou expressão. A alternativa, em paliativo, adveio em arrumar cão. A besta, em fiel amigo, afluía em devotada companhia. A vivência, na “selva de pedra”, acorre no intenso insulamento. A pessoa, na apatia e solidão, calha no desânimo e doidice.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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O ensino na dor

O idoso achegou-se ao restaurante. A pedida consistiu no prato do dia. A surpresa, no almoço, resultou no consumo até o último grão. O ente parecia “lapear prato”. Os jovens, em surdina, ficaram abismados na atitude. O ente, na infância, perpassou fome. O desperdício, em boia pronta, assiste na afronta aos famintos e pobres. Alguns grãos, em milhões de pratos, advêm em cerro de comida. O ensino, na dor, transcorre em princípio de essência.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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