A dita-cuja, no ambiente
da vila, assentava-se no puxado. A família, na folga do meio dia, nutria parco
convívio. A conduta, na suspeição urbana, incorria na circunvizinhança!
O clima artificial,
nas sucessivas horas de labuta (no interior da residência), consistia no cansaço
e enjoo. A pausa, na atmosfera do asfalto e concreto, abafava estresses e
neuroses!
Acontecimentos, na leitura
do jornal, entravam na apreciação. As matérias, na parte esportiva e policial,
sucediam no melhor interesse. As conversações advinham no descaso!
O detalhe
relacionou-se a postura. O vizinho, pouco apreciado e estimado, recebia
continuamente as costas. O objetivo incidia em evitar esporádicos contatos e
conversas!
Os questionamentos,
nos equívocos, advinham nas lembranças. O alambrado, na baixa elevação, facilitava
conversa e visão. A chacota, na concorrência esportiva, caía no desgosto!
As pessoas, nos contornos,
costumam cultivar desconfianças e implicâncias. Os excessos, na camaradagem,
geram comentários e falatórios. Um bom vizinho lê-se presente!
As espertezas, no convívio diário, saltam aos alheios
olhos. As pessoas, no contexto da agitação e massificação, procuram discrição e
solidão!
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
Crédito da imagem: http://blog.marciafernandes.com.br/