O jovem, morador das
colônias, caía no atraente e instrutivo legado. A leitura, na bisbilhotice inapta
das ciências e ocorrências, advinha no amor e distração. O tempo, nas folgas, acabava
absorvido na apreciação das escritas. Os livros e jornais, na variedade de matérias,
incidiam na “ativa reverência”. O comportamento, no enclaustrado (em eventos), originaria
atraso no chamego. O namoro, na falta de procura (associação), ocorria na
demora e descaso. O desfecho, na posterior união, acorreu no apelo ao “matrimônio
arranjado”. A tia, em “arrumadora de xodó”, interferiu no “arranjo de senhora”.
O moço e moça, na certa ocasião, acudiram na aproximação, conversa e união. A associação,
no “recíproco encalhado”, transcorreu em criação de família. A vida, na manha, ordena
equilíbrio nos amores e atitudes. As facilidades, no habitual, acodem em uns e sobrevém,
em dificuldades, de outros. O conveniente,
nas ocasiões, incide em vivenciar as distrações e obrigações das idades.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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