A senhora, na classe
de aposentada, insistia na compra e investimento. A renovação, no carro novo, caía
na aspiração e petição. O velho, no açoitado dos anos, advinha na péssima feição
e ostentação. Os pessoais e vizinhanças, em condições econômicas inferiores, caíam
em aprimores e belos. A circulação, no meio social, ocorria no aspecto de hierarquia
e vitrine. O marido, na alma de poupador, incidia na direção do seminovo. A exigência,
na confabulação, conduziu na aceitação familiar. O carro, no básico e popular,
seria adquirido na renovação. O comparte, na aquisição, saldaria capital. A dona,
na contenção particular, cometia nos custos da papelada e tributação. O
presente, na condução individual, daria ares do conforto e riqueza. A renúncia,
na deficiência do reservado erário, aconteceu na cautela e meditação. As
pessoas, na atenção e crédito, andam nas finanças. Certos pedidos sobrevêm em ares
de afronta e problema. O melindroso, no distraído
bolso, incide em repassar cargas e perdidos.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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