O Papai Noel, em celebrizado
bom velhinho, achegou-se na agitada folia. O baile, em fins dos comércios, incidiu
na achegada e apresentação. O serviço, em variável público, adveio em “casa
cheia”. O afamado clube, em horário de acalorado clima, contratou peculiares serviços.
A tarefa, em delicadezas e saudações, iniciou em apinhados clientes. A guloseima,
em bala e pirulito, via-se ofertada. Os calejados, em afeiçoados pedintes,
estendiam atitudes e olhares. O abraço e beijo, na mulherada, graduaram afeição
e contato. O ensejo, em vista do folclórico cristão, consistiu na anunciação. A
programação excepcional, em “Noite de Natal” e “Virada de Ano”, foi apregoada
aos ventos. O esdrúxulo ente, em veste sufocante, arriscou em sensata altura “pé
na dança”. A música, em compasso da “dança do bugio da Serra”, via-se afinada no
arrasta-pé. A bela dama, em associação, acordava cobiças e requeria zelos. O comércio, em anseio do lucro, cunha novas
e quebra paradigmas.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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