A família, no
ambiente do pátio, assistia apatia e preguiça. Os forasteiros, na qualidade de andantes
e próximos, achegavam-se na audácia e ousadia. A conduta, na alheia
propriedade, sucedia como usuais. Os bens, na deferência, sobrevinham na casta
de assimilação. A cachorrada, no ornamento, servia em auferir alimento. Qualquer
vivente parecia velho conivente. O colonial, no prato (semanal), arquitetou sutil
remédio. A pimenta-do-reino, no interno do sustento, desvirtuou a frieza do gracejo.
A brutalidade, no efeito do veneno, criou receio e respeito. Os ladridos, na
presença de intrusos, marcaram-se no domínio. Os guardas, na penugem, andavam enrijados
pelo largo. O furioso, no temor das mordidas e sanhas, afugentou embusteiros e oportunistas.
Os colírios, no paliativo, instituem técnicas de procedimento. Os cães, na afinação e atitude, ajuízam o
estado íntimo dos patrões.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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