Uma moça, pelo
conselho dos amigos e familiares, deveria ter um caso com o sicrano. Ele,
diante dos olhares alheios, seria um excelente par!
O camarada, no meio comunitário,
mostrava-se conceituado e reconhecido. Ele, nos negócios, ostentava-se dono de lavouras,
prédios, terras e veículos. O patrimônio, para os ambiciosos e gananciosos,
fazia enorme diferença!
A fulana, por alguma
desconhecida razão, carecia de sentir atração e carinho. Esta, diante das iniciativas
e conselhos, refletia: “O sicrano pode oferecer todos estes bens! Eu quero
distância! Nada de maiores aconchegos e afagos!”
A jovem, por algum
motivo, enamorou-se por outro rapaz. Este, como gentil e vivo macho, ganhou as
graças e simpatias. As necessidades econômicas, apesar de constantes, careceram
de ser razão principal da escolha.
O casal, nos brios
íntimos, acirrava o fogo da paixão! O próximo, por alguma desconhecida razão, ascendia
o pavio! Os amores e paixões carecem de maiores explicações!
O dinheiro nem sempre
mostra-se a razão de felicidades e realizações! Ele, na aparência, pode comprar
a todos e a tudo. Alguns, em meio ao desenfreado mercado persa, ainda ligam à
ética e moral!
As pessoas, nas escolhas amorosas, optam pelas afinidades
e simpatias. A felicidade, em parte, consiste em estar com quem se gosta! As
oportunidades encontram-se onde menos as espera.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
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