O proprietário, na
cobertura do edifício (de diversos andares), inovou no encanto e engenho. O prédio,
no “minado dos tetos”, contrasta no cenário urbano. O espaço, na área da cobertura,
contemplou exótico cultivo. O recinto, na elevada altura e perímetro de metros,
brotou em meio às adversidades (das intempéries). O local, na introdução de
areia, contraiu aparências de espesso deserto. O chão, no vigor do pó, abafa e reflete
insolação. O plantio de cactos, no encravado urbano, cai em múltiplas variedades.
As plantas, em climas inóspitos (áridos ou frios), convivem na exuberância e
rigidez. A paisagem, em clima subtropical, sucede na singular flora. O florido,
no corriqueiro, nutre borboletas e morcegos. Alguma caixa, em abelha, poderia
completar convívio e paisagem. As necessidades, no amanhã, permitem prodígios
(na instalação de hortas e matas em sutis coberturas). A dimensão, em auferidos frutos, exterioriza brio das ciências e
técnicas.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: https://br.pinterest.com/carlosbmonroy90/cactus-flowers/
Imagem meramente ilustrativa.