Determinado colonial,
como sinônimo de alerta e aviso, mantinha dois cachorros. Estes, deste tenra
idade, foram domesticados a imprópria função de seguranças!
Estes, durante o dia,
viam-se amarrados nos cantos do pátio. A autonomia e liberdade, de perambular,
sucedia-se a noite! “As mariposas e morcegos adoram criam asas e pernas!”
Os animais, durante o
dia, ficavam na contínua vigília dos familiares. A preocupação, como atenção e
consideração, consistia em ganhar algum alimento e carinho!
Os membros, no geral,
dedicavam alguns míseros minutos de reparos e tratos. Os caninos honraram a missão
de resguardar. Os dias parecia-lhes compridos e infindáveis!
Os bichos, apesar da
impaciência e sacrifício, apegaram-se e estimaram os criadores. Um descaso
tremendo havia com o alheio tempo! Coloca uma modesta vida de cão nisso!
O idêntico aplica-se
a determinados avós e bisavós. Estes, nos asilos e moradias, esperam ansiosos a
chegada de familiares. Os dias e semanas transcorrem no compasso de espera!
Filhos, genros, noras
e netos, apressados e ocupados, dedicam míseros instantes às visitas. Os
anciões, no entanto, mantêm-se alegres, ansiosos e esperançosos à próxima vinda!
Uns herdeiros parecem nem merecer tamanha dedicação e
espera! Somos no amanhã os favores e sabores dedicados aos nossos de hoje! O
exemplo familiar, através do apego e consideração, norteia os passos dos
sucessores.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.gasdacoca.com