O filho das colônias,
em calejado erudito agrícola, sugeriu ocasião e produção. O extenso terreno, ao
morador nativo e urbano, emanaria na ativa obra. O espaço, no descampado e
gramado (dos fundos do terreno), daria magnífica horta. A genitora, na
apreciadora (do alheio cultivo), viria na exultação e ocupação. O modelo, no externado
(do próprio chão), decorria no assemelhado (do cultivado). O filho, na carência
de interesse e receio da lida, numerou empecilhos. As aves, na invasão, fariam
danos. O solo, no socado, cairia na parca produção. Os estranhos, em desonestos,
ruiriam no roubo... A alusão, no comentado, adentrou no impróprio e remorso. O
desconhecimento, na falta de noção rural, brotou na alocução e treino. Os
artigos, no consumo, viriam na fácil e ligeira compra. A pessoa, na melhor intenção,
afluiu em errada. Alguns, na desambição, mostram-se impossíveis de auxiliar. O melhor ditame, ao despegado e ingênuo, cheira
na bruteza e ingerência.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
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