O milho, em espaço da
criação, andava caro e escasso. A propriedade, em plantação de grãos, delongava
na larga produção. A compra, em plena entressafra, submergia perspectiva de
lucro. As galinhas, em “doença da falta de grãos”, circulavam no “ininterrupto compasso
de espera”. A bicharada, em consecutivo, deixava de ciscar (nas adjacências do
pátio). As caipiras, em amplo número, requerem suplemento (de cereais). O
criador, em sabedoria dos antigos, apelou ao paliativo. A mandioca, em batida (pelas
raízes), completava nutrição (em frações). As abóboras, em fendas, acudiam em “bóia”
(comida). Os cozidos, em variados, davam porções em apoio... As aves, em ajuda
de trato, divertiam-se na degustação e disputa. A realidade, em “ambiente de propriedade”,
descreve aberração (em passar fome). Os animais, em domésticos, consomem variedade
de artigos. O agricultor, em economia, verifica-se deveras fecundo e prático. A dor, no bolso, amplia invenções e enxerga
saídas.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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