Uma professora, no
Estado, aposentou-se em quarenta horas. Ela, no magistério municipal, almeja
conseguir outras tantas. O desgaste e esforço parecem sobre-humanos!
A profissional, não
tendo filhos e marido, dedicou-se a educação. Procura ajudar a criar e educar
os alheios. Um ato digno e nobre de elogios. Enterra, porém valiosos dias seus!
A fulana, a um velho
colega, narrou sua odisseia. A aula, em dois turnos, consiste em laboratório e
sala. As correções e planejamentos somam-se nas noites e finais de semana!
O cidadão, sem travas
na língua, disse: “- Fulana! Vai viver a vida! Deixar isso tudo para quem? Familiares
brigarem pelo espólio! Viva dias agradáveis no pouco tempo que lhe sobra!”
O amigo recomendou
participar dos bailes de terceira idade! Ela, com os próprios olhos, poderá
assistir enviuvados (fazendo festa com a aposentadoria e pensão dos finados).
O crédito caiu com
razão de repensar as jornadas. Os conselhos parecem sempre fáceis em serem
dados! O temor do infortúnio, na velhice, leva a sacrifícios insanos!
A aposentadoria significa procurar novos ambientes e
amizades. Os jovens também precisam ver oportunizados os espaços de trabalho.
“Viúvas/os são aqueles que vão e não aqueles que ficam!”
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
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