A família, na história,
nutria regalia do cômodo e elevado sono. A qualidade, no alento, refletia no
desempenho dos afazeres e lazeres. A noite, na deficiência, converte dia no exato
inferno. O enigma, no modo dos imemoriais tempos, advinha do ensaio e erudição
dos ancestrais. Os antigos, no jeito do leito, criaram escola. As camas, no interno
dos cômodos, caíam no mistério do arranjo. A disposição, no típico, ocorria no sentido
leste-oeste. A direção, no real, ajustava na rotação da Terra. O planeta, no
rodízio do eixo, acontece no sentido anti-horário (oeste-leste). O sol, no
levante, advinha na disposição da cabeceira. Os pés, no poente, incorriam no debaixo.
A crença, no Antigo Egito e tradição cristã, sustenta analogia na ultravida. Os
mortos, no análogo, conferem-se enterrados na direção. O Sol, na lucidez, desenha
vida. As minúcias, em casos, perpetram extraordinárias influências. A pessoa,
na ciência, ajusta-se aos desígnios do natural. “Cada louco ensaia suas manias”.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
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