O mano (irmão), caçula
da família, acumulou desconfiança no irmão. O relacionamento, vida afora,
mantinha intensa admiração e conversação. O crédito vinha em alta conta!
Os diálogos enfocavam
acontecimentos e negócios. O ingênuo contava os bons e maus ocorridos. A
contrapartida, no primogênito, carecia de prevalecer nas convivências!
O fiel amigo e parceiro,
bem sucedido no financeiro, viu-se enciumado e invejado. A alcunha de
fofoqueiro externou-se na família. O conhecimento levou ao término dos relatos!
As particularidades
deixaram de ser comentadas ou omitidas. Ocasionais conversas e diálogos ficaram
nos genéricos. As ceias e encontros viram-se diluídas e escassas!
A solução, na carência
da amizade, foi seguir a existência. Os irmãos, nos respectivos cantos, viveram
seus dias. Cunhadas e rebentos acentuaram comentários e concorrências!
Os excessos, no
geral, resultam em brigas e intrigas. As famílias, nas querelas, acumulam desconfianças
e diferenças. Alguém, no proposital, reforça aborrecimentos!
Os negócios, para terem sucesso, exigem atuação e discrição.
As fofocas, aos alheios ouvidos, aconchegam-se cedo no imprevisto!
Guido Lang
“Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://juninhoadm.blogspot.com.br/