O consumidor, como de
práxis, foi comprar suas tradicionais balas de funcho. Aquela preta original,
comum para adoçar a boca, revela-se remédio à gripe!
O cidadão, no bazar
da esquina do grande centro, pagou os costumeiros um e noventa e nove reais! O
valor este, há muito tempo, relegado a plano secundário!
O troco de um centavo,
a bom tempo, careceu de receber! Uma afronta gritante aos direitos do Código do
Consumidor!
A artimanha, como
detalhe da inflação, relacionou-se ao peso. Este, dos rotineiros trezentos
gramas, reduziu para duzentos e cinquenta (saudades dos outrora quinhentos).
Um aumento de preço,
na surdina, revelou-se expressivo! O comprador, na artimanha comercial,
adquiriu bem menos em quantidade pelo idêntico valor!
Um aumento, a grosso
modo, de aproximados vinte por cento de uma só tacada! Inúmeros consumidores,
pelo detalhe, nem tomaram conhecimento do superfúgio!
As empresas, diante
do acirrado mercado, encontram paliativos aos problemas. Os consumidores, como
parte final do processo, pagam os ônus do processo inflacionário!
A maquilagem comercial revela-se uma prática econômica
rotineira. A corda, não tem jeito ou maneira, arrebenta sempre na parte mais
fraca do conjunto!
Guido Lang
“Pérola do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://novohamburgo.org/