O servidor, em ardiloso
e tarimbado ente, sucedia na agilidade política. As direções, em múltiplas
ideologias, instalaram-se no domínio municipal.
O astuto, em admirável aptidão, permanecia ativo nas direções. O
primeiro escalão, em assessor e secretário (no núcleo das decisões), acorria na
cátedra e imagem. Os exteriores, em ocasiões, convergiam em ser real prefeito.
Os concidadãos, em estatutários e técnicos, arguiam da ímpar tática. Os
camaradas, em ardil, diziam “vender assimilado da eficiência”. A noção, em
novel gestor, via-se alocada no especial ofício. Os subterfúgios, em “tráfico
de influência”, alimentavam “escusos interesses”. Os órgãos, em fiscalização,
acudiam em “vencidos de vareio”. Os comentos, em superfaturamentos (de obras e
serviços), auferiam “falatório nas más línguas”. A riqueza, em declarada,
assistia-se em encargos da receita. A pretensão, em particular, advinha em ser
efetivo mandatário. O sujeito, em informação,
dá espaço em aptidões e benefícios.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://noticiadoamapa.blogspot.com.br/