O estudante, na
pensão, deixou o preferido copo na beirada da pia. Um convite, em função da
imprópria localização, ostentou-se para originar algum acidente de percurso!
O fulano, colega
encucado com o sicrano, achegou-se no local. Este, no instantâneo descuido e
encosto, originou a queda. A danificação, no estraçalhar, revelou-se
completa!
O autor, no causado
prejuízo, obrigou-se a comprar outro novo. O objetivo, como manda a boa
convivência e bom senso, consistiu em repôr o estrago e prejuízo!
O beltrano, inteirado
da desconfiança e estranheza das partes, resolveu “colocar uns gravetos nas
chamas”. Este, a título de velada ingenuidade, externou o pitaco!
A conversa consistiu:
“- O fulano ficou feliz com o dano! O copo velho rendeu um novo. O valor viu-se
bem superior. Uma excelente troca revelou-se para aquele ‘pão duro’”!
A resposta, do
atiçado cidadão, foi no sentido: “A situação obriga-me a dar uns blefes naquele
afamado malandro”. A raiva, nos dispêndios, acentuou desconfianças e rixas!
Quaisquer patrimônios
incorrem em ganhos e renovações. A perda inexiste somente onde nada tem. A
“colocação de pilha” sustenta-se agradável brincadeira e passatempo!
Os terceiros, das alheias
informações e negociatas, inteiram-se para extrair proveito! Os segredos, do
êxito e sucesso, reforçam-se com discrições e receios!
O comportamento
humano, diante da cobiça e ganância, assume ares demoníacos. “A
mão do correto e justo perpassa os domínios da Terra”!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”
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