Os caminhos, nas
estradas do interior, sinalizam a massiva dedicação e trabalho. Os filhos das
colônias, no comércio do carvão e madeira, valeram-se dos ensolarados dias. As
estradas, nos domínios, verificam-se enxutas e secas. O translado aconteceu no proveito.
Os acabrunhados lamaçais,
comuns no inverno, averiguaram-se ausentes. Os milhares de metros, na farta lenha
de acácia e eucalipto, foram extraídos dos reflorestados matos. Os cultivos,
nos baixos e morros das propriedades (antigas lavouras), conhecem fruto e lucro.
O prático, no inverno
sulino, consiste em dirimir amuamentos e restrições vindouras. O valor, na
elevação da cotação, mostra-se convidativo na oferta e procura. Os bons ganhos,
na disponibilidade de reservas, acontecem na proporção das umidades. A lenha
seca ganha preço.
Os caminhos, nas
estradas de roça, acabam poupados (nos estragos do período da chuva e frio). O
trabalho insano, no manejo braçal, institui admiração e dedicação. O “trabalho
de formiga”, na inspiração dos insetos, registra epopeia. O homem transtorna as
paisagens.
O pouco de cada dia
resulta no admirável resultado. O comércio, na inércia da interferência
estatal, funciona na eficiência. O mercado, na oferta e procura, norteia os desígnios.
O ganho, no modelo da empresa familiar, complementa renda e sustenta o domínio.
O pouco,
no habitual dos dias, gera maravilha no conjunto. Certas tarefas, no oportuno
tempo, requerem a efetivação.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
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