O
trabalhador, em colhedor de reflorestados matos, peregrinava em domínios e
linhas. A acácia e eucalipto, em parceria com possuidores, viam-se arrasados no
constante. A extração, em madeira de metro, calhava em “ganha pão”. O problema,
em arrojo de ladrões, caía nos combustíveis. A reserva, em gasolina (de
motosserras), assistia-se furtada em estações. A constante manobra, em
inflamável, afluía em risco e tempo. O maquinário, em pesado, sobrevinha em evacuados
tanques. O prejuízo, em “dor no bolso”, conduziu em reação. O chamarisco, em “inflamável
adulterado” (acrescido de naftalina), apareceu deixado no ermo. Os ladrões, em outra
obra, surrupiavam artigo. O acréscimo, em próprios motores, sobreveio em
danificações e falhas maquinais. A procura, em oficina de reparos, revelou
autoria. A avaria, em “laurel de distinção e instrução”, conduziu na cura. A ocasião,
em descuido, cria ladrão. A verdade, em imprevista,
desponta na acusação.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://g1.globo.com/