Uma cidadã, como as
pessoas em geral, adora uns cafés, doces e carnes. O objetivo, em meio à
abundância, consiste em apreciar e degustar as coisas boas da existência.
A acidez do estômago
foi impondo limites. A gastrite, nas caladas dos comes e bebes, “parecia
queimar por dentro”. A azia mantinha-se uma companheira inseparável!
O recurso, como
receituário médico, consistiu na compra de algum leite de magnésio
(neutralizador). A cura parecia mera esperança! O mal cedo retomava o fôlego!
O paliativo, como receita
dos antigos, adveio através do segredo da batata inglesa. Esta, depois de
descascada, viu-se esmagada e exprimida. O líquido recolhido como remédio!
Alguma porção de suco,
em jejum, acabou consumida. O receituário assumiu ares de milagroso. A diferença,
em dias e semanas, resultou em melhoras na disposição!
Os antigos, para cada doença ou ferida, possuíam sua
natural solução. As fórmulas caseiras chocam-se com os interesses dos grupos
econômicos. O excesso de bebedeira e comilança, somada a vida sedentária, assume
ares de exagero e patologia!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do
Cotidiano das Vivências”
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