Os cavalos, no
decurso da estrada geral, impunham admiração e encanto. Os andantes ficavam “vidrados”
na conduta e graça. O potro, no singular, caía no comento e observação. A
criação, no conjugado, advinha ímpar no ambiente. A grana e paixão instituíam o
prodígio.
Os familiares, no
criador, advinham na ambição e montaria. A diversão, nos finais de semana, incidia
nas andanças e trilhas. O problema, no incurso do potreiro, ocorria na iminência
dos coices e mordidas. Os pais, na imatura cria, zelavam no amparo e cuidado.
O patrão, na certa altura,
adotou atitude radical. A venda ocorreu no brusco. O caminhão, no segredo da ocasião,
abordou e levou o trio. O destino mostrou-se um distante haras. A explicação sucedeu
das exonerações dos contíguos e majorados encargos.
As obrigações, nas
idas e vindas, caíam no exclusivo bolso e lombo. Os tratos idem nas especiais pastagens
e rações. O benefício e visão decorriam na regalia universal. A serventia, no
comparativo adição e custo, eram escassos. Nas crises, os luxos acertam na redução.
O modelo, na riqueza,
sucede na ocorrência econômica. Os indivíduos socializam os benefícios e
privatizam os encargos. Os cuidados, na esperteza, calham em limitar domínios e
obrigações. Os poupados, ganhados no sangue e suor, convêm saborear na alegria
e prazer.
O
dinheiro, nos dispêndios, descreve ardores e desejos. O bom senso, no
comparativo, confronta prováveis obrigações e utilidades.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://animalnota1000.blogspot.com.br/