Uma senhora, para
fazer companhia ao finado, estampou sua foto na lápide (do jazigo familiar).
Esta, fotografada nos tempos do casamento, encontrava-se a relembrar a agradável
parceria e o feliz matrimônio.
Um conhecido, de terras
distantes, foi visitar os antepassados (no cemitério comunitário). Ele, como
filho da terra (porém migrante desde tenra idade), procurou dar uma olhada nos recentes
falecimentos. O visitante, deparando-se com a série de lápides, achou aquela do
casal. O cidadão ficou muitíssimo assombrado: “ – Beltrana de tal! Esta também faleceu!
Como não se ouviu falar disso?”
O fulano, na saída da
necrópole, deparou-se com uma inacreditável presença. A finada, como aparente assombração,
deu as caras em carne e osso! O fulano, num instante, acreditou tratar-se dum
fantasma. Este, de imediato, amarelou e gelou!
O camarada relembrou-se
do modesto detalhe. Este havia cochilado em verificar a data do falecimento. A
fulana encontravam-se estampada de foto, porém ainda encontrava-se viva. Ela
unicamente tinha antecipado sua imagem (junto ao finado marido). A desconfiança
de pais, em carecer de ganhar uma lápide dos filhos, faz antecipar uma
situação.
A precaução é uma forma de evitar aborrecimentos e
atropelos. Um singelo detalhe faz diferença.
A tradição, como crença de má sorte, inibe estampar fotos em lápides (na
proporção de estar vivo). Quem de nós não convive com equívocos?
Guido Lang
“Singelos Sucedidos
do Cotidiano da Existência”
Crédito da imagem: http://poesiaretro.blogspot.com.br