Os vizinhos, em
amigos e parceiros, viviam em falas e ligações. As famílias, em cerne da linha,
distinguiam-se pelas origens. Os escambos, em benefícios, caíam no coleguismo.
A inicial, em esmerada, advinha na guarda de espécies. Os achados, em animais e
vegetais, assistiam-se abrigados (na genética). A segunda, em jovem e
interesseira, caía em banais pedidas. As finezas, em aves, gomos e sementes,
afluíam em concessão. O custo, em ação de perpetuação, via-se suprimido (no
geral). A prática, em amanhado genético, caía no costume colonial. A doadora,
em ocasião, ansiou variedade de flor (em troca). A espécie, em esplêndido
jardim, enobrecia pátio. A equivalência, em elegância, acudiu acobertada (em intencional
amnésia). A conduta, em invejosa, brotou na aclaração. O solicitado, em
renovação, andou logo rejeitado. O preceito, em ínvido, abdica em pedida. A negativa,
em cedência, acerta em baixa brotação e sorte. As proles, em envelhecidas relações, cultivam memórias e suspeitas.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.biowiki.com.br/