A idade própria aconchega-se! A vida, na
proporção do crescimento, assume intenso ritmo! A pessoa obriga-se a batalhar
pelos sonhos e subsistência!
A fulana, depois inúmeros namoricos, assumiu
compromissos maiores com o beltrano. A convivência encaminha as coisas para um
relacionamento duradouro e sério!
Os projetos individuais, na direção da
concretização da esperança de família, avolumam-se com o escolhido! As cobranças
familiares somam-se de forma sutil!
O parceiro, antes do esperado e nas primeiras
semanas, procura “partir as experiências e satisfações íntimas”. A moça, numa leve
curiosidade e desejo, concorda com os afetos e carinhos!
O princípio segue a velha lógica comercial! O
cliente, astuto e prudente, obriga-se “a conhecer o teor do produto antes da real
aquisição”.
As partes, uma vez unidas em matrimônio,
torna-se complicado desfazer. O importante, antes do subir ao altar, revela-se
em conhecer os gostos e manias da selecionada companhia!
O casamento ostenta-se a transação duma
existência. A acertada escolha, junto à família e filhos, evita uma porção de futuros
aborrecimentos e transtornos!
Os antigos diziam: “- Casamento carece de ser
negócio de cavalo!” O cidadão, em palavras atuais, poderia traduzir: “-
Matrimônio deixou de ser comércio de carro velho!”
A experiência
e prudência evitam “comprar gato por lebre”. A felicidade matrimonial
ostenta-se um desejo instintivo e pessoal. A sabedoria consiste em antecipar-se
a certos fatos e situações!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://keepglam.wordpress.com/category/decore/