O cidadão, no abalo
econômico, desconfia da economia nacional. O excessivo gasto e má gerência, no
dinheiro do ente, incidem na “roubalheira inflacionária”. O arrocho salarial,
na ambição fiscal, sobrevém na cédula nacional. A capacidade de compra flui na redução.
A manipulação de referência,
na desconfiança das estatísticas (oficiais), levou ao indevido artifício. O detrimento,
no mantimento do valor monetário, advém na precaução. O dinheiro, no ensejo do caminho
seguro, direciona a técnica do investimento em dólares.
A suada capitalização,
em contínuos anos, acaba paulatinamente protegida. A poupança, na condição de reservatório,
carece da previsão de gasto. Alguma viagem, no futuro, persegue no interesse. A
aspiração liga-se na turnê pelas paragens dos ancestrais.
O receio, no infortúnio
da velhice, sobrevém na precaução. Os investimentos, em bens de família, advêm
na descomunal tributação e dispêndios de manutenção. A diversificação financeira,
na avançada idade, calha no juízo e processo. O abrigo incide na inquietação.
As narrativas, na
depreciação da moeda, mostram-se comuns nas linhagens. Anciãos, na confiança nas
notas, avultaram significativas somas. O valor, no parco tempo, apontou diluído
na inflação. A míngua ocorreu no rumo. A pessoa obriga-se a agir certo no
próprio pão.
A fortuna,
no emprego e manobro, apadrinha os aguerridos e arrojados. O animal xucro, no
maligno experimento, verifica-se complexo de atrelar no tablado.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://veja.abril.com.br/