A planta, no anexo do
modesto jardim, acudia na admiração e animação. Os múltiplos floridos, no transcurso
das estações, afiançavam afeição e veneração. Os cuidados, em sustento,
transcorriam no constante (das ocasiões). As explanações, dentre amigos e
vizinhos, ressaltavam elogios e virtudes (da sorte). A surpresa, em certa
ocasião, adveio da acolhida da fulana. A inspeção, no repentino, caiu no vegetal.
A cidadã, no “olho gordo”, lavrou desígnio e energia. O aliviado, em
dores-de-cotovelo e inveja, transcreveu “exteriores d’alma”. A planta, no módico
tempo, assistiu-se enferma e ressequida. Os alentos, em cuidados, afluíram no fraquejo
das ações. O aditivo negativo, em disseminado das porções, sucede na “arma dos
fracos” (de espírito). As forças, em amontoadas, preocupam-se em subtrair (em dano
da edificação). Os entes, no conteúdo (das ciências e energias), delineiam grau
da evolução. A pessoa, na exibição da
inveja, inscreve-se no conjunto das piores aberrações e maldições.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano urbano”
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