O dia, no estio, nutriu-se
no abafado e caloroso. O ambiente, no aquecimento, caiu na condição de dorido e
preguiçoso. A meteorologia, no prenúncio, apregoou alteração nos ares e humores.
A frente fria, na anêmica atuação, originou agitação na atmosfera. Os humanos,
na gama de recintos, sorveram alívios e refrescas. A mudança, na versão dos
antigos, abonou-se em ocorrências. A ciência, no banal, induziu na tragédia e
violência. As modificações, no asseverado, sucedem no acréscimo do delito e
morte. As notas, no divulgo da mídia, ratificaram apregoado. A polícia, na fechada
noite, acorreu no agito do atendimento e chamado. A bandidagem, no arrojo, abusou
da ocasião e situação. Agências bancárias, na base de explosivos, compuseram arrombadas.
Coletivos, no duelo do tráfico, findaram incendiados. Desafetos, no ajuste de contas,
sucederam aniquilados... A atmosfera, na alternância, agita e demuda aferros e
íntimos. O dócil, no corrupto mundo, sagra
cuidado e distância.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
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