O cidadão, na afamada
vizinha, foi complementar o serviço íntimo. A lida caseira parecia não completar
os reais desejos e necessidades!
O marido, em função
de cochilo e negócios, ausentou-se além do necessário. A parceria, como vizinho
de terras (nos fundos da propriedade), ganhou a senha da achegada!
Os ativos, em meio ao
relacionamento, demoraram-se além do esperado. O jogo estendeu-se pelas horas
adentro! A solução consistiu em encontrar alguma explicação!
A traída esposa, em
função da demora, pediu explicações ao marido. Ele, como superfúgio, externou:
“- A conversação revelou-se deveras interessante”!
A conversa, na
prática, ostentava-se uma brincadeira de abafar os instintos. O machão, diante
da ingenuidade alheia, viu aceita a mentira!
O corno, depois de
anos como trouxa, enforcou-se (depois de estar enjoado da existência). A
companhia, em boa dose, contribuiu para o extremo ato!
O caminho ficou
desobstruído para novas aventuras! Os remorsos de consciência pareciam
inexistir! A vida, depois dos flagelos, continuou para quem manteve-se vivo!
Alguns genitores e parceiros revelam-se cruéis com familiares
e íntimos! O cidadão, no casamento, confia desconfiando do próximo!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://jhofreire.blogspot.com.br/