O
locatário, no espaço urbano, alocava exato prédio. A avantajada localização, no
terreno de esquina (no entroncamento de ruas), acorria no relevante aluguel. A
instalação, no próprio do restaurante, sucedeu na edificação. A locação, na criteriosa
feita, acudiu no inábil empreendedor. A imobiliária, em trâmites burocráticos, atentou
na intermediação. A exorbitância, no valor da locação, atrapalhou negócio na
crise. A freguesia, no ritmo do desemprego, conheceu retração. Os encargos, em
fisco e manutenção, mantiveram-se estáveis. Os serviços, no negativo, advieram
na arrecadação. O locador, no desespero (da dívida e falência), tomou atitude extrema.
O sacrifício, no enforcamento, aconteceu no interior do imóvel. A sequela, na badalada
ocorrência, criou renome de funesto. A depreciação, em novos arrendatários, ficou
difícil. Os comércios, em economias instáveis, decorrem em fortes oscilações. Os aluguéis, aos inquilinos, decorrem em
dinheiro irrecuperável.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://50anosdefilmes.com.br/