O deficiente, distinta
vítima do duelo do tráfico, peregrina nas periferias. O sujeito das vilas, nas andanças
entre amigos e populares, advinha informado das experiências e ocorrências. A
confabulação, entre becos e esquinas, acontece no trivial das essências. As
explanações, nos sucedidos, “circulam frouxas e soltas” nas conversas e relatos.
O filho das colônias, na qualidade de morador ocasional, empregou estratégia e
informação. O estudo, na inquirição dos ocorridos (comunitários e sociais), sucedia
nos dados e narrações. O senhor, no escambo de mimos e negócios, caía no
apurado diálogo e prosa. O submundo, nos escusos comércios e relações, acabava contado.
A bisbilhotice, no naipe de especialista e periodista, sobrevinha em notas e
registros. A aldeia, no instinto da sobrevivência, delineia epopeias e odisseias.
O escritor, na crônica dos apimentados contos, habita na associação e
coexistência do povoado. A investigação,
na artimanha das notas, doutrina e perpetua ciências.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.cafeutam.com.br/