O valentão, na situação da infantil charada,
decifrou mal as declarações. O insulto, na menção da coragem (na embriaguez), ocorreu
na acidental atitude. A expressão “vagabundo”, na conotação de carcerário e
trapaceiro, caiu no revés. O espanto, no ultraje, caiu na ação.
A repentina arrancada, no veículo, conteve
ânimos. Os dias, na reflexão, transcorreram na inquietação. As escassas
semanas, no inesperado, conduziram ao ocasional reencontro. O insultado, na representação
fotográfica facial, arquivou semblante do andante.
O sujeito, na chegado ao lugar,
acabou identificado. A afronta, na lembrança,
brotou no íntimo. A observância, na amnésia do causador, incorreu na minúcia. A
atitude, na discrição do ensejo, incidiu conferir o valor. O ajuste, na inadvertência,
pode acontecer no porvir.
O acometido, na hora da saída (no evento),
aproveitou a ocasião. A questão, no brusco, versou: “- Fulano! Lembra-se de
mim? Aquele cara do lance!” A negativa, no impulso da autodefesa, incidiu na negação.
A mulher, no descaramento, ficou na defesa e mentira.
A atitude delineou ímpar cobrança. As
pessoas escasseiam em esquecer agravos. As informações individuais, no ínterim,
incluíam-se aferidas. Amigos, na inocência, tinham afiançado dados. Os insultos,
na injustiça, sobrevêm nos ajustes e lembranças.
Os presídios, no juízo da fácil
vida, vêem-se abarrotados de espertos e os cemitérios lavrados de valentões. A
astúcia, na habilidade, consiste em relacionar-se na multiplicidade de sujeitos.
A circunstância, na razão de abreviar aborrecimentos, obriga relevar ocorrências.
A
boa gente, na sabedoria, sucede na longa existência. O bom relacionamento, na multiplicidade
de apegos, incorre na aprendizagem e presente.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.brazilianvoice.com/