Uma
família, moradora da periferia urbana, defrontava-se nas dificuldades
financeiras. O salário proporcionava baixa qualidade de vida. O comércio redimensiona
a situação!
Os
parentes visitavam pouco a moradia. As carências financeiras, no trabalho
assalariado, permitiam pacata subsistência.
O
armazém da esquina, em certo momento, viu-se assumido. As vendas, no cordial
atendimento e variedade de artigos, atraíram clientela. Os lucros acresceram no
caixa! O negócio autônomo possibilitou a fartura!
A
dignidade de vida melhorou de condição. O afluxo dos amigos, na farta mesa, cresceu
no conjunto. A residência, nas refeições, multiplicou na frequência!
As
amizades e considerações, na bonança, difundem-se entre a gama de parentes. As
pessoas, na qualidade da comilança, afluem em abundância e massivo número!
Os
relacionamentos sobrevivem com contrapartidas. As visitas, na facilidade das
comunicações e transportes, duram curto tempo. Uns evitam frequência nas casas!
O
abrigo e hospedagem representam dispêndios. As pessoas, nos gastos, correm da
raia. O somatório dos encargos dificulta o fechamento do orçamento doméstico!
As pessoas direcionam-se
na direção das oportunidades e vantagens. A pobreza atrai à subtração e a riqueza
à multiplicação das amizades e parentescos!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.decorandocomjeitinho.com/