O religioso, na ação
dos funerais, caía na bucólica e sutil aberração. A pregação, na coroação do cerimonial,
anunciava retorno às origens. A confissão, conhecida pelos cristãos, caía:
“terra a terra, pó ao pó, cinzas as cinzas”. A natureza, na energia, requeria a
organizada seiva da vida. As três consecutivas pás, no chão arenoso, bruto e
lavado, viam-se jogadas nos ataúdes. O material, no areião impróprio, era extraído
no leito dos rios. O artigo, na mescla ao cimento, brotaria no concreto. O detalhe,
nos usuais solos aos plantios, incidia na contradição e grotesco. Os propícios,
no cultivo dos filhos das colônias, atrelam-se dos massapês aos roxos. O místico,
na simbologia, adiciona esperança e persuasão. A confiança, na ressurreição em Cristo
Jesus, reforça-se no divino e sobrenatural. Os cochilos, nos ofícios, caem na fraca
atuação e vocação. As estrelinhas, nas ações e palavras, descrevem ciência e energia.
As pessoas, no informal, ressalvam o banal. Os humanos mostram-se movidos nas aberrações e incoerências.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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