A
inseminação, com a melhoria dos plantéis das vacas, tornou-se difundida nos
meios coloniais. Os criadores, a toda hora, requerem os serviços dos profissionais!
As
empresas, com sedes nas cidades, afluem às muitas propriedades das diversas
localidades. Um interminável trabalho, nas idas e vindas, verifica-se nas corridas!
Os
especialistas, em equipe, convivem na infindável pressa. Os chamados, sem
feriados e finais de semana, sucedem na tarefa. Um pula prá cá e lá para
atender chamados!
Os
produtores, nos tambos, deixaram de criar e ostentar machos. Uma despesa
desnecessária na criação. Os touros, no tempo, mostram-se agressivos e
violentos!
Os
criadores aboliram a nobre função da reprodução natural. Os profissionais, na
incumbência artificial, ganharam a alcunha de “touros comunitários”!
Os
proprietários, para diluir custos, trabalham na ideia da socialização. A
diluição dos custos, entre muitos, permite adquirir os melhores sêmens (dos
grandes animais de raça).
Um
“machão comunitário” fertiliza milhares de vacas. Os touros reclamam da abstinência
nas coberturas no cio. Os humanos interferem nas mudanças de espécie e raças!
Os
Homens, pelo dinheiro, carecem de limites na interferência genética. Os animais
assumiram funções de peças. Os bichos obrigam-se na autossuperação na produção!
A melhoria genética revolucionou
a produção animal. As vacas, na prática, tornaram-se máquinas ambulantes de
produção de leite!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://colunas.globorural.globo.com/