Um senhor, desde
criança, imitou moda! Este viu os adultos terem o hábito! Procurou, desde tenra
idade, enveredar no caminho. Achou que a prática iria deixá-lo maior e mais
homem! Uma brincadeira virou tremendo vício: fumar.
O tempo passou e o
hábito acirrou-se! O cigarro tornou-se companhia inseparável. A extrema teimosia nunca permitiu aceitar
quaisquer conselhos e ensinamentos. Os anúncios e avisos, dos malefícios, nunca
foram acatados e acreditados. O comentário e crença particular consistia em
dizer: “- A praga em mim não pega!”
O dinheiro, tão suado
na labuta braçal, via-se dispendido (para “tocar a fumaça no ar e no interior
dos pulmões”). Uma fortuna, numa existência, “direcionado para o ralo!” O
negócio mostrava-se interessante e vantajoso aos grupos econômicos.
Os problemas
aumentaram com os anos. As tosses secas tornaram-se rotina. As bronquites
fizeram companhia constante e irritante. A doença, na velhice, abateu-se de
forma persistente: câncer de pulmão. A praga do cigarro tinha trazido à
inconveniência e implantado o germe da morte. Uns bons anos de vida jogados na
sarjeta!
Uma singela
brincadeira trouxe a tragédia. A interessante e única vida, em muitos dias, viu-se
abreviada. O maldito cigarro, entre os milhões, causara mais outra vítima!
Lucro nenhum no bolso e só prejuízo com o impróprio. A dor familiar, de ver
tamanha burrice e ingenuidade, foi “de cortar o coração de dor” nos instantes do
velório. Outro teimoso tombou por ter sido “enfeitiçado pelo canto da sereia!”
O esperto orienta sua vida pelo bom senso e não espera a
sorte da exceção. O exemplo alheio serve como singular escola da vida. O
excesso de vícios - como bebida, fumo, jogo e luxúria - leva qualquer vivente a
pobreza e ruína!
Guido Lang
“Singelas Crônicas e
Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://maisequilibrio.terra.com.br