A guria, no arquétipo
da essência, acorria na contradição e contestação íntima. O embate, no
comparativo dos manos, caía no decurso das vivências. A autonomia e liberdade,
nos caráteres e decisões, saltava nas índoles e olhares. O padrão, em sessenta
anos, trazia assombro e surpresa. A mana, na conversa informal, externou velho
embuste. Os pais, na ocasião da crise conjugal, sussurraram obscuro transcorrido.
A história, em surdina, completou escutada. A filha (maior), na “antena
conectada”, ouviu impróprio. O segredo, no arquivado das “sete chaves”, instituía-se
na autoria do progenitor. O caixeiro viajante, na definida visita, teria feito acaso
e sexo. A obra, no contubérnio, teria resultado na pessoa. Os antigos, em
ocorridos, sucediam nas narrações. A verdade, no germe terno, aflora e subsiste
nas estações. Os pares, no alongado convívio, caem no desgaste e rotina. O fraquejo,
na espécie, decorre nas gerações e intuições. As famílias, na memória oral, conservam achaques e infâmias.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://novotempo.com/
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