O sujeito, na dócil
existência, fazia descaso da fadiga. A ideia, na diversão, incorria na criação.
As galinhas caipiras advinham no acentuado gosto. O cardápio, no imperativo de
carnes (na mesa), parecia coberto na essência. A vivência ruía na lei do menor
esforço.
O camarada, no pátio
e quinta, enveredava no engenho. As galinhas, nas águas, instalações e tratos, andaram
no desleixo. A ideia, na ausência de maiores atenções e emissões, acontecia no mero
e modesto proveito. As lidas incidiam nos desempenhos de otários.
A fauna silvestre, no
arrojo dos gatos, gaviões, lagartos e raposas, afluía dos brejos e matos. A necessidade,
na dor da fome, angariava presas. As aves, no criatório, caíam na fácil caça e
preferência dos famintos. O deus dará, na casual sorte, findou no desânimo e malogro.
A prolongada ausência,
no desleixo dos cuidados e reparos, ceifa os principiantes e promissores empreendimentos.
O investidor, no intento do êxito, obriga-se a tempo e trabalho. Os olhos do
patrão, na notória sabedoria, afeiçoam e engordam a obra e plantel.
Os cuidados e dedicações, nos variados negócios, revelam-se
inadiáveis e indispensáveis. O indivíduo, na bênção da fortuna, convém estampar
obstinação e trabalho nos domínios e interesses.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.emater.go.gov.br/w/7876