A estirpe, em elementar
ensino e incipientes recursos, amoldou-se nas circunstâncias (das adversidades
dos meios). Os problemas, na subsistência, despontaram complicados e inventivos.
A grana, em auferida, caía na “eterna deficiência”. O “muito com pouco”, na economia,
acorria no feitio do ganho e produção. A prática, em decorridas décadas e
gerações, afluía em “saber contornar situações”. As precisões, no atenho,
concorriam na própria execução e ofício. A expectativa, em alheia ajuda ou legado,
concorria em negação. A pessoa, em imperativos, deve “saber pegar na massa e saber
virar-se nas profissões”. As improvisações, em carreiras, ligam-se em ser
agricultor, cozinheiro, jardineiro, marceneiro, mecânico, padeiro, pedreiro,
pintor, vendedor... O sujeito, no êxito, coage-se em aprender afazeres e tirar
tempo (nas execuções). As contratações, em extremos, calham em exclusivos e
ocasionais peritos. Os autodidatas, na esperteza,
incidem em economistas e técnicos.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
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