O morador, no bom
ganho, diversificou aplicações e investimentos. A ideia, no jamais “colocar
todos os ovos no exclusivo cesto”, caiu na efetiva aplicação. Construções e
terras, na ideia das necessidades de reservas, sucederam na prática do
patrimônio familiar.
O detalhe, na compra,
relacionou-se ao amontoado de pedras. As salientes peças, na qualidade de tijoladas
de basalto, foram compradas aos milhares. As unidades, na aplicação habitual no
domínio, advinham na serventia das construções e guardas.
A minúcia vê-se as largas
sobras. As unidades, na armazenagem, advinham carregadas (cá e lá). O viveiro,
no bicharedo, ganhou cômoda moradia. O empecilho, de braços e coluna, caía no “grosseiro
remédio”. Peças, nas dezenas, exigiam indigestos arrastos e espaços.
Os acúmulos, no manejo
manual, judiavam do esqueleto corporal e reforço nos músculos. O sujeito, na
velha sabedoria, recordou-se: “resolve-se um problema e sucede outro imprevisto”.
Artefatos e seixos, na ciência da arqueologia, sustentam resquícios das culturas.
Os patrimônios, na conservação e precaução, têm dispendiosos
encargos. A ilusão, em abastanças materiais, reside em acumular tesouros. A
solução é ostentar felicidades.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://ramontessmann.com.br/polemico-voce-coloca-ovos-so-cesta/