O forasteiro, numa
tradicional localidade, perpassa o lugar como atalho. Este, a cada semana,
percorre o caminho à direção da cidade grande. Inúmeros moradores, nas idas e vindas,
já o conhecem como o passante motoqueiro.
O condutor, numa
ensolarada manhã, depara-se com algum desconhecido morador. Este, por alguma
espera, encontra-se parado a beira da estrada geral. Dois imensos cachorros
mostram-se sua companhia. A confecção de algum palheiro, no compasso de espera,
mostra-se sua ocupação e passatempo.
O estranho, por
segundos, para e cumprimenta o beltrano. Este diz: “- Bom dia! Cuida destes
dois perigosos! Bonito dia hoje! Vamos agradecer ao Criador pela especial benção!
Procuremos aproveitar o magnífico tempo para algum trabalho útil!” O natural,
de forma afirmativa, sorri e retribui a gentileza! O estranho, em seguida,
retoma seu caminho!
O morador, numa
expressão alegre no rosto, admirou-se da tamanha cordialidade e consideração. A
gentileza animou e aproximou as duas almas! Umas singelas palavras fizeram uma
tremenda aproximação e diferença!
O colonial, junto a
amigos e familiares, certamente comentou o fato. Outros mais conheceram o
tradicional motoqueiro nas paragens! A fama ampliou-se numa modesta prática! O
cidadão, neste mundo, precisa de todos!
O indivíduo, com vistas de fazer amigos e conhecidos,
precisa tomar a iniciativa dos relacionamentos. O esperto carece de distinguir
as pessoas entre graduadas e humildes! Ser boa gente, no final das contas, dá
um enorme bem estar e faz a diferença.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
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