Um
produtor, no negócio do leite, procurou extrair o máximo das terras e vacas. O
conhecimento, nas décadas de manejo, possibilitou um magnífico plantel e
produção!
O
cidadão, junto à propriedade rural, procurou contratar um auxiliar. Estes, com
auxílio da esposa, não davam conta simplesmente das inúmeras e numerosas
tarefas!
O
ajudante, por uns bons meses, labutou como empregado e parceiro. Os ganhos
salariais enquadraram-se nos valores ofertados no mercado de trabalho!
O
problema, nos finais de semana, residia nos cuidados e reparos. O casal, com
raras exceções, manteve-se atarefado e ocupado no atendimento e trato dos
animais!
O
rapaz, numa altura, pediu as contas. A instigação, de conhecidos, levou a
recorrer ao Ministério do Trabalho. Os direitos, de finais de semana, deveria
receber a mais no salário!
A
indenização, no processo judicial, virou fortuna. O processo acabou com os
lucros presumíveis da família do ano inteiro de labuta!
A
solução, a partir da amarga experiência, consistiu em reduzir o plantel. O
jeito consistiu em labutar meramente com as próprias energias e recursos!
A
contratação, de algum outro auxiliar, nem em sonho! O exemplo havia revelado as
dificuldades e incômodos em contratar empregados (mesmo dentro das exigências
da lei).
Os diretos dos
subalternos, no mercado de trabalho, sobrepõem-se aos reais deveres e
realizações dos investidores e proprietários. Qualquer justiça, dentro da
relatividade da interpretação das leis, precisa primar pelo “correto e justo
equilíbrio da balança”. As histórias, de processos trabalhistas, inibem
inúmeras contratações e inovações!
Guido
Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.hominilupulo.com.br