A espécie vegetal, no
espaço local, mantinha-se inserida na floresta. Os tradicionais angicos, ótimos
a lenha e madeira de lei, viram-se ceifados no processo de colonização!
Alterações ambientais
facilitaram o extermínio natural. Aquecimentos e combustões, na atmosfera,
contribuíram no desaparecimento. Suspeitas recaíram nas mudanças climáticas!
As esparsas árvores,
no geral, careciam de produzir sementes. A realidade sucedeu-se por décadas. O
descaso, na difusão da descendência, resultava na sucessiva extinção!
O curioso, na empírica
pesquisa, resultou no repentino rejuvenescimento. A espécie, nas resguardadas reservas
genéticas (no seio do solo), brotou do nada como aparente praga!
O clima propício gerou
o intenso revigoramento. O habitat viu-se retomado nas condições próprias. A
natureza, “na esperteza da vida”, trata de resguardar-se da extinção!
O Criador, na habilidade da invisível mão, perpetua a magna
obra. A pequenês, na mente humana, impossibilita assimilar a envergadura da criação!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.ciflorestas.com.br/conteudo.php?id=7219