O horário do
expediente, na metade da manhã, sucedia-se no ente estatal. A secretária, no
contexto comunitário, via-se retrato da gestão!
O “inchaço da máquina”,
no mundaréu de cargos e contratações, ostentava-se “farra pública”. O pessoal,
na folga, amontoava-se em funções!
O punhado de gente,
na improvisada reunião, avolumou-se diante do grandioso prédio! A apreensão
real consistia em cumprir horas e jornadas!
O cigarro e a
conversa sucederam na melhor conta. Contribuintes, na condição de pedestres, contemplaram
a carência de administração e direção!
O valioso tempo, no
desperdício, encontrava-se pago a “peso de ouro”. Os recursos, nos avanços
sociais, assistiam-se subtraídos do erário!
A má gerência, nas preferências,
induz necessidades de mudanças. A mania, no concurso, induz compreensão da
apropriação do ente público!
A enxuta máquina descreve benefícios e eficiências. “Cada
um faz o que quer” cria anarquias e instituem desgovernos!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://envolverde.com.br/economia/tempo-nao-e-dinheiro/