O empreendedor, na
porta da casa, assistiu bater o trio de desocupados. O pedido, em emprego, acorreu
na ocasião. O investidor, na ceifa de mato (eucalipto), acertou negócio de faina
e ganho. A riqueza, na circulação, caía no bem estar do sistema. Os servidores,
em delegados (ministério), saíram da comodidade (ar e recinto). O incurso, na essência
da colônia, ocorreu em hora do almoço. Os “bóias frias”, no abrigado da sombra (arvoredo),
teriam direito da legislação. A empreitada, no parco tempo, caíria na conservação
da atividade. Os fiscais, no incremento das ordenações, versaram em chamar e processar
patrão. Os subordinados, na laia de operários, teriam direito ao refeitório.
Resultado: o empregador, no amontoado de explicação e processo, incorreu no dilema
da pena e indenização. A empreitada, na renovação do ajuste de produção, decorreu
na negativa de acordo. Os abusos, em
direitos e obrigações, calham nas baixas contratações e efetivações das
exonerações.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://alessandrobender.com.br/