O senhor, nas
incursões pelos bailes e jantares, conheceu a atraente e elegante jovem. A afamada
e cobiçada moça via-se embonecada e perfumada. A fina flor do campo era bela!
As cantadas e encaradas,
na ousadia masculina, advinham acirradas e descaradas. O ingênuo fulano, na aparência
da beleza e sorte, ganhou as graças das atenções e preferências!
Cervejadas e dança, no
embalo da música, decorriam nos afazeres. Os íntimos, no esfrega cá e lá, eram atiçados
e exercitados. As relações, no calor, ganharam enfoque!
A proposta, no aperto
da dança, expressou-se no negócio. O valor, no eventual serviço, externou-se:
“- O meu preço custa xis reais. A pedida consiste em aceitar ou largar”.
A surpresa, no “fazer
cair o queixo”, desconheceu palavras. O ganho pão, na prostituição de luxo, advinha
com o comércio do corpo. Aparências e belezas elevam custos!
Necessidades de grana conduzem as indigestas tarefas. As intimidades
envolvem melindrosos e ousados negócios!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.elhombre.com.br/dar-um-tempo-no-namoro-resolve-alguma-coisa/