O senhor, no acima
dos sessenta anos, manteve clássica e sublime tradição. O cumprimento, no
ambiente das multidões, manteve anomalia e exceção. O assimilado e ensinado, na
branda idade, perpassou artimanha e vivência. Os idênticos, na assemelhada analogia
e época, auferem cortesia e estima. A expressão, na cultura dos jovens,
contrastou no “desvio dos olhares”. A prática, no filho das colônias, tornou-se
ensaio de aproximação e conversação. A distinção, no instante, conduziu a meteórica
explanação. “Sábio é quem tem privilégio de chegar na avançada idade. A
maioria, na apregoada esperteza, tomba no meio da jornada. O encanecido, no
agitado e conturbado mundo, constitui-se ciência e manha”. Os estranhos, na
alegria e sorriso, reafirmaram desígnio de persistir na elegância e grandeza. A
saudação, no ensino e fineza, abre portas e trilhas. Os novos, na flor da idade,
ignoram de ficarem também envelhecidos. O
gesto, no ajuizado exercício, custa bagatela e ornamenta espíritos.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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