O
amigo, no final de mês, caiu na usual penúria e petição. O crédito, no descontrole
das finanças, demandou necessário socorro. A dificuldade, no valor da cedência,
incidia no cálculo e divergência. O ordenado, no arrocho, carecia de cobrir conjugado dos trinta dias. O credor, na gerência
ajustada das totalizações, calhava na conferência áustera das receitas. As saídas, nos gastos regulares e singulares,
exigiam severo mando. O pedinte, nos padrões tradicionais, requereu outros cinquenta.
O cedido, no obséquio, sobreveio nos meros trinta. A aceitação, na desilusão do
exigido, induziu feitio de aborrecimento e inquietação. As ajudas, no assunto
grana, sobrevêm na repetitiva obrigação e promessa. O controle aferrado, nas
despesas e gastos, atalha bocado de ansiedades e temores. A pessoa, no bom senso, coloca as despesas
dentro das receitas. A austeridade, em toda ação e ocasião, sucede na singular inteligência.
A amizade e dinheiro, nas afinidades,
circulam em acepções opostas.
Guido
Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
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