Uma senhora, depois
de ter criado os filhos e estar separada do marido, residia sozinha numa casa
duma vila. A carência, duma companhia masculina, revelou-se deveras necessária!
A fulana, em
situações, carecia de conversar com gente por dois a três dias da semana. As
esporádicas visitas, nos finais de semana, mostram-se unicamente de alguns
familiares!
Ela, numa situação de
inverno chuvoso e frio, sentiu-se deveras adoentada. O imprevisto, numas
repentinas dores estomacais, sucedeu-se na calada da noite!
Algum chamado, por
socorro via celular, não funcionou a contento aos filhos. O propósito, em
função dos estranhos e trabalho posterior, consistiu em não querer importunar!
A solução, como
paliativo, consistiu em apelar ao pré-combinado. Algum tecido, como pano de
prato ou toalha de mesa, viram-se estendidos diante da residência.
O pré-combinado,
junto à vizinhança, assinalava necessidade de ajuda. As senhoras, conhecendo a
solidão, sabiam do significado desse singelo procedimento!
Uma vizinha, na saída
ao expediente de trabalho na calada da manhã, reparou o exposto. O auxílio,
numa apressada achegada, tornou-se uma realidade imediata!
A vizinhança, de
maneira geral, encontra-se inteirada nas atitudes e procedimentos dos moradores
próximos. A convivência e os reparos levam ao conhecimento das particularidades!
As pessoas, no geral, ostentam um ímpar instinto
prestativo. A solidariedade alivia as agruras da existência. O ser útil produz
uma tremenda alegria e satisfação à alma!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
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