O filho das colônias,
descendente da quarta geração dos pioneiros, nutria anseio e imaginação. O
sonho, em oitenta anos de essência, careceu da ação e execução. O propósito,
nalguma linha, havia na junção das linhagens. O encontro, na reunião de
família, viria no desígnio de nobilitar biografia familiar e sublimar soberba
do sobrenome. A morte, em certa época, achegou-se na desgraça e lamento. Os
filhos, nos intentos do falecido, enveredaram na atuação e realização. O trio
de filhos, numa soma de quinze (total), promoveu reunião festiva. A ocorrência,
no tradicional, incidiu no acolhimento, colóquio, meditação, almoço e dança. As
descendências, no advindo das longínquas paragens, acorreram no ajuntamento e
confraternização. A bandinha e foguetório, no clássico dos antigos, assinalaram
passagem e reminiscência. As famílias, na ideação das memórias e nomes, louvam desbravadores
e feitas. Os rebentos, na missão, advêm na
obrigação do impossível dos progenitores.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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